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Advogado de Confresa confessou crimes de pedofilia e foi solto por ser réu primário, ter residência fixa e ter trabalho lícito

Veja detalhes da decisão em que o advogado é solto

Advogado de Confresa confessou crimes de pedofilia e foi solto por ser réu primário, ter residência fixa e ter trabalho lícito
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O advogado T. F. M., de 32 anos, preso em flagrante na sexta-feira (23) pela Polícia Federal em Confresa por crimes relacionados à pedofilia confessou a autoria dos crimes e acabou solto pela justiça no mesmo dia de sua prisão.

A redação do site Olhar Alerta teve acesso exclusivo à decisão de soltura, assinada pelo juiz Caio Almeida, na qual é citado que T. F. M. confessou os crimes: “o crime imputado ao custodiado nos autos é apenado de detenção, o qual se materializou, pois o acusado na oportunidade confessou a autoria delitiva. Deste modo, não resta dúvida quanto à sua caracterização”, diz trecho do documento.

Ainda na decisão, é confirmado que foram encontrados imagens e vídeos de pornografia infantil no celular do suspeito, que teria, inclusive, fornecido a senha para que os policiais federais dessem continuidade às buscas e investigações. Os aparelhos eletrônicos do advogado ainda deverão ser alvo de perícia.

Por ser réu primário, possuir residência fixa e trabalho lícito, T. F. M. foi solto em audiência de custódia mediante a medidas cautelares como proibição de se ausentar da Comarca por prazo superior a 15 dias, comparecer em juízo e manter telefone e endereço atualizados. 

O caso:

T. F. M. foi preso em flagrante durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em sua casa e escritório, na qual, os policiais federais de Barra do Garças encontraram vídeo de criança sendo abusada bem como imagens de outras em situação não revelada por eles. Assim, o advogado recebeu voz de prisão em flagrante.

As investigações tiveram começaram no início deste mês, a partir da denúncia da mãe da criança. O menor foi ouvido pelos policiais em "Depoimento Especial" (procedimento específico para a oitiva de crianças), que reforçou as informações repassadas pela mãe.

Há indícios de que o principal suspeito ainda exibiu ao menino vídeos e imagens de outras duas crianças, configurando o ilícito de armazenamento de imagens de pornografia infantil prevista no Estatuto da Criança e Adolescente.

FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
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