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Na noite dessa quinta-feira(14), aconteceu uma palestra na Câmara Municipal, a respeito da importância do diagnóstico, intervenções no contexto clínico, na escola e quais seus benefícios no tratamento para crianças com atraso no desenvolvimento.
A médica pediatra , Ana Márcia, começou a palestra falando a respeito da importância do diagnóstico precose.
O diagnóstico precoce do autismo ajuda a melhorar as habilidades sociais e de comunicação da criança. Isso porque o autista começa a realizar as intervenções de forma precoce e é estimulado a se desenvolver.
Durante a live da palestra que estava sendo transmitida ao vivo, uma mãe que estava assistindo, perguntou a doutora quais são os sinais que os pais precisam ficar atentos e se todos os autistas precisam tomar alguma medicação.
A médica ,Ana Márcia, ressaltou que é necessário prestar atenção em qualquer tipo de atraso. Sejam eles atrasos na fala, no aprender, no andar e etc..
Habilidade de andar pode acontecer a partir dos 10 meses até 1 ano e 3 meses. Assim, se uma criança acima da idade máxima não der os primeiros passos, pode caracterizar um atraso no desenvolvimento
Também pode ser considerado um sinal, quando a criança se irrita com muita facilidade.
Exemplo: se irrita com a textura da roupa ou alimentos.
Além dessa pergunta, ela também respondeu a respeito da dúvida que muitas mães tem a respeito da medição para autistas.
Segundo a médica , não são todos os autistas que precisam tomar medicação, porém esse medicamento não cura e sim auxilia durante o tratamento. Melhorando o comportamento da criança
Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos.
Também foi citado que essas crianças geralmente conseguem fazer imitações, mas não conseguem seguir instruções que não sejam repetitivas diárias.
O objetivo da Associação do Anjo Miguel é atender crianças autistas, através de atendimentos específicos com fonoaudiólogas, psicológicos e terapeutas ocupacionais.
Além dos atendimentos para as crianças, as idealizadoras do projeto, sentiram a necessidade de atentar também os pais, que muitas vezes não aceitam que os filhos precisam de um atendimento especializado.
Elas acreditam que acolhendo os pais, poderiam assim atender os filhos de uma forma mais eficaz, pois a rede de apoio é muito importante nesse momento.
Por: Ana Flávia Moreira
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