O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços estáveis, com poucos negócios realizados acima da referência média. O analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias destacou que o viés de alta persiste no curto prazo, por conta da dificuldade na composição de escalas de abate para algumas indústrias, especialmente fora do estado de São Paulo.
No território paulista, a presença significativa de animais de parceria (contratos a termo) tem oferecido uma relativa tranquilidade para os frigoríficos de médio e grande porte, resultando em uma menor pressão sobre as cotações.
Cotações médias da arroba do boi gordo
No território paulista, a presença significativa de animais de parceria (contratos a termo) tem oferecido uma relativa tranquilidade para os frigoríficos de médio e grande porte, resultando em uma menor pressão sobre as cotações.
Cotações médias da arroba do boi gordo
- São Paulo: R$ 238,22
- Goiás: R$ 229,50
- Minas Gerais: R$ 227,24
- Mato Grosso do Sul: R$ 238,59
- Mato Grosso: R$ 211,93
Apesar da estabilidade, o mercado observa com cautela os próximos movimentos, com a possibilidade de novas altas nos preços à medida que as indústrias enfrentam dificuldades em manter suas escalas de abate.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina registraram altas. O quarto traseiro permaneceu cotado a R$ 17,20 por quilo, enquanto o quarto dianteiro subiu R$ 0,30, sendo precificado a R$ 13,45 por quilo. A ponta de agulha também apresentou alta, subindo R$ 0,25, e foi precificada a R$ 13,25 por quilo.
Segundo Iglesias, a expectativa é de que esse movimento de alta perca força no curto prazo, especialmente com a chegada da segunda quinzena do mês, período tradicionalmente marcado por um perfil de consumo mais modesto.
FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
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