O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) considerou como estratégia populista a demarcação de duas terras indígenas feita pelo governo Lula (PT) neste mês.
Uma área fica em Mato Grosso, dividida entre as cidades de Luciara e São Félix do Araguaia, enquanto a outra fica na Bahia, no município de Porto Seguro.
A medida foi anunciada pelo presidente no dia 18, mas foram quatro territórios a menos do que o esperado pelos povos originários.
Cattani considerou que a demarcação feita foi como dar “migalhas” aos indígenas.
“Tudo que vemos sobre áreas indígenas é populismo do Governo Federal, ilusão e sofrimento para aqueles que sofrem as consequências. O indígena vive uma ilusão, vive das migalhas, porque não têm um centímetro quadrado de terra, porque a área demarcada pertence ao Governo Federal”, disse.
Além disso, o deputado comparou a medida a uma invasão de terra, pois parte das áreas demarcadas é ocupada por fazendeiros.
Cattani, ainda, afirmou que a demarcação feita pela gestão de Lula isola os povos originários e não os dá condições de sustento.
“É um absurdo, não deixa de ser uma invasão à propriedade privada, um cerceamento do direito à propriedade que o Governo Federal faz. Eles prometeram isso na campanha e estão cumprindo”, afirmou.
“Querem pegar o indígena e colocar em uma reserva de mato para ele viver de coco e carne de anta, como se fosse um animal de estimação. Por que o homem branco pode produzir e o indígena não pode?”, questionou.
FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
Comentários: