O mercado brasileiro de soja apresentou firmeza nesta terça-feira (8). Foram registrados negócios em altos volumes, impulsionados pelos preços valorizados. Apesar do frete seguir caro, os valores de compra permanecem firmes, refletindo a alta em Chicago, o câmbio e os prêmios.
Segundo a consultoria Safras & Mercado, o cenário é favorável para as negociações: as tradings continuam oferecendo preços atrativos, enquanto a indústria acompanha e também paga bem pela commodity.
Preços da soja
Segundo a consultoria Safras & Mercado, o cenário é favorável para as negociações: as tradings continuam oferecendo preços atrativos, enquanto a indústria acompanha e também paga bem pela commodity.
Preços da soja
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 132,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 133,00
- Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 136,50 para R$ 138,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 130,00 para R$ 131,00
- Porto de Paranaguá (PR): manteve em R$ 136,00
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 118,00 para R$ 119,00
- Dourados (MS): subiu de R$ 121,00 para R$ 123,00
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 118,00 para R$ 119,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com desempenho misto. As posições mais próximas sustentaram-se em território positivo por fatores técnicos, recuperando-se dos menores níveis em quatro meses. Já os contratos mais longos recuaram após o governo Trump confirmar aumento nas tarifas sobre a China.
Os investidores também estão atentos ao relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na próxima quinta-feira. Outro fator de observação é o excesso de chuvas que atinge o centro do cinturão produtor americano.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou à Fox News que os EUA começarão a aplicar tarifas de 104% sobre produtos chineses a partir de quarta-feira (9), após a China não cumprir o prazo estabelecido por Donald Trump para a retirada das medidas retaliatórias. As informações são da agência “Sputnik”.
O relatório do USDA deverá trazer poucas alterações no quadro de oferta e demanda dos EUA. O mercado espera um leve corte nas estimativas de safra do Brasil e da Argentina. Analistas apostam em estoques americanos de 381 milhões de bushels para 2024/25 – contra 380 milhões projetados em março.
Para o cenário global, a previsão é de estoques finais de 122 milhões de toneladas para 2024/25, frente aos 121,4 milhões previstos anteriormente.
O USDA deve reduzir a estimativa da safra brasileira de 169 milhões para 168,9 milhões de toneladas e, para a Argentina, de 49 milhões para 48,7 milhões de toneladas.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 9,75 centavos de dólar (0,99%), a US$ 9,92 3/4 por bushel. A posição julho foi cotada a US$ 10,04 por bushel, com ganho de 7,00 centavos (0,70%).
Nos subprodutos, o farelo para maio subiu US$ 2,60 (0,90%), encerrando a US$ 291,00 por tonelada. Já o óleo de soja caiu 0,21 centavo (0,46%) e fechou a 44,94 centavos de dólar por libra-peso.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,43%, cotado a R$ 5,9959 para venda e R$ 5,9939 para compra.
FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
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