O suspeito de atirar contra o advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, no dia 5 deste mês, em Cuiabá, foi preso nessa quarta-feira (20), no município de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). De acordo com a Secretaria Segurança Publica do Estado (Sesp-MT), o suspeito será transferido para Mato Grosso após a finalização dos procedimentos legais relacionados ao judiciário. A data da transferência ainda não foi informada.
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Segundo o delegado responsável pelo caso, o homem confessou que atirou contra o advogado, que morreu após ser baleado com pelo menos 10 tiros dentro do próprio carro, em frente ao escritório onde trabalhava.
Entre as informações prestadas ao juíz, o homem disse que é pedreiro, estudou até a quarta série do ensino fundamental, reside em Santa Luzia (MG) desde 2022 e nunca morou em Cuiabá. Ou seja, ele veio para a Capital mato-grossense somente para executar o jurista.
A empresária e farmacêutica Maria Angélica Caixeta Gontijo, de Patos de Minas, também foi presa na quarta-feira (20) suspeita de ser a mandante do crime.
O advogado saía do escritório que trabalhava quando o crime aconteceu. Vídeos de câmera de segurança mostram o momento em que a vítima é surpreendida pelo assassino, que disparou pelo vidro do lado do passageiro e fugiu em seguida.
As equipes de socorro médico foram até o local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. O suspeito chegou a ficar cerca de uma hora aguardando a vítima sair do local.
O homem foi preso em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, em mandado decretado pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, que investiga o crime, e cumprido pelo Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção a pessoa (Dhpp) de BH.
O delegado da Polícia Civil, Nilson Farias, disse que o atirador aguardava o advogado na frente do escritório e que a vítima tinha um veículo blindado há mais de 5 anos.
“Ele tinha um carro blindado, mas já tem uns cinco anos que ele possui esse veículo, não é por ameaça recente. Hoje, especificamente, ele não utilizou, mas usava esse carro blindado de forma aleatória. Pelo que levantamos, ele nem viu o que aconteceu porque foi muito rápido”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito utilizou uma caixa revestida com saco plástico para esconder a arma do crime, e que o objeto também pode ter sido usado para abafar o som dos disparos.
FONTE/CRÉDITOS: Agencia da Noticia
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