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Justiça

Delegado de Confresa (MT) aciona OAB contra advogada que convenceu mulher a não denunciar Baiano Filho

"conduta inadequada" da advogada Jackeline Condão

Delegado de Confresa (MT) aciona OAB contra advogada que convenceu mulher a não denunciar Baiano Filho
O delegado titular da Delegacia de Confresa, Victor Oliveira conduz o caso do ex-deputado Foto: Reprodução
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O delegado titular da Delegacia de Confresa, Victor Oliveira, afirmou que vai comunicar à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) sobre a "conduta inadequada" da advogada Jackeline Condão, que impediu que a esposa do ex-deputado Baiano Filho (União) registrasse denúncia por violência doméstica e realizasse exame de corpo de delito, após ser espancada pelo marido.

O ex-parlamentar agrediu a esposa na madrugada de domingo (27), dentro de seu veículo, após um evento no município de Confresa. Imagens divulgadas nas redes sociais por testemunhas, mostram a mulher com o rosto ensanguentado. Ela foi socorrida por pessoas na rua, que ouviram os gritos de socorro.

"Ao término das investigações, o comportamento da advogada será reportado à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que seja apurada a possibilidade de violação ética em sua atuação no caso", afirmou o delegado.

"A OAB tem o papel de zelar pela ética e conduta dos profissionais da advocacia, e casos como esse devem ser tratados com rigor a fim de garantir a integridade da profissão e a justiça no sistema legal", emendou.

Leia mais - Advogada "da família" convenceu esposa de Baiano Filho a desistir de denúncia; Nem fez exame de corpo de delito

Em entrevista ao RepórterMT, Victor Oliveira explicou que a atitude da jurista foi determinante para que a vítima não fizesse a representação. Apesar disso, a Polícia Civil instaurou um inquérito com base no relato de testemunhas da agressão e também imagens feitas no dia do crime.

"A conduta dessa advogada foi determinante para a decisão da vítima em desistir de solicitar medidas protetivas de urgência e não realizar o exame de corpo de delito", afirmou.

Apesar do prazo legal de 30 dias, a expectativa é que o inquérito sobre o caso deva ser concluído já na próxima semana.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a OAB-MT, que informou por meio da assessoria de imprensa que “não vai se manifestar sobre ocaso”.

FONTE/CRÉDITOS: Agencia da Noticia
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