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Política

Justiça manda prender empresário por ligação com morte de assessor da AL

Ele é suspeito de participar do homicídio do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos, no último sábado.

Justiça manda prender empresário por ligação com morte de assessor da AL
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A juíza Kátia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé, determinou no final da tarde de hoje a prisão de Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, de 29 anos. Ele é suspeito de participar do homicídio do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos, no último sábado.

A magistrada também converteu em preventiva, a prisão em flagrante de Weverton Cesar de Brito, de 19 anos. Sérgio Barbieri saiu de casa no sábado, em um Fiat Fastback, afirmando que iria para Poconé, avisando que voltaria na parte da tarde, mas, posteriormente, parou de atender mensagens e ligações feitas por familiares, que acionaram a polícia.

O corpo do assessor parlamentar foi encontrado horas depois, nas proximidades do Monumento de São Francisco, na Transpantaneira. Cinco pessoas foram presas ainda no domingo, por participação na morte do assessor, sendo quatro menores e Weverton Cesar de Brito.

A Polícia Militar recebeu informações de que o carro de Sérgio Barbieri estava parado nas proximidades da Praça da Matriz, em Poconé, e ao se aproximarem dos suspeitos, um deles jogou a chave do veículo em um portão. Ao abordarem os suspeitos, os policiais militares encontraram com um deles a carteira, o relógio, o aparelho de telefone celular, além de cartões bancários da vítima.

Ele então confessou o crime, contando ainda onde estava o corpo do assessor parlamentar, que foi encontrado horas depois, nas proximidades do Monumento de São Francisco, na Transpantaneira. Os menores contaram que iriam receber R$ 2 mil para atrair o assessor parlamentar e, após o crime, deveriam queimar o carro. Os policiais detiveram os quatro menores e, posteriormente, foram até a casa de outro suspeito, de 19 anos, que chegou a tentar fugir, mas acabou sendo preso.

Na decisão, a magistrada destacou que Weverton Cesar de Brito foi apontado pelos adolescentes como um dos executores do assessor parlamentar. Foi dele, ainda, a ordem de esconder o corpo da vítima e de atear fogo no carro, determinação esta que acabou não sendo obedecida pelos menores e que acabou ajudando na prisão do grupo.

“De outra banda, entendo pelo menos nesta quadra inicial processual, que não é o caso de substituição pelas medidas cautelares previstas, diante da necessidade da manutenção da prisão para a garantia da ordem pública, que exclui a possibilidade da substituição pelas medidas cautelares, ante a aparente ineficácia de outras medidas, salvo se houver modificação das circunstâncias fáticas. Diante do exposto, presentes os requisitos e pressupostos, converto a prisão em flagrante de Weverton Cesar de Brito em prisão preventiva”, diz a decisão.

 

FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
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