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Política

Neri Geller isenta Carlos Fávaro de responsabilidade sobre leilão de arroz

Ele enfatizou que nem o ministro Carlos Fávaro nem a secretaria que ele comandava tinham competência para interferir no processo

Neri Geller isenta Carlos Fávaro de responsabilidade sobre leilão de arroz
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Em uma reunião conjunta da Comissão de Agricultura da Câmara Federal e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o ex-secretário de Política Agrícola, Neri Geller (PP), isentou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), de qualquer envolvimento no controverso leilão de 300 mil toneladas de arroz. O leilão, que foi cancelado pelo governo federal devido a suspeitas de irregularidades, não estaria sob a alçada do Ministério da Agricultura, segundo Geller.

Geller esclareceu que a responsabilidade pelo leilão era da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), uma entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Ele enfatizou que nem o ministro Carlos Fávaro nem a secretaria que ele comandava tinham competência para interferir no processo. "Não compete a nós", afirmou Geller durante a reunião, deixando claro que a gestão do leilão estava fora do alcance do Ministério da Agricultura.

Após ser demitido devido às suspeitas de irregularidades — destacando-se o fato de uma das empresas vencedoras ser gerida por um ex-assessor parlamentar de Geller e sócio de seu filho —, Geller assegurou que não pretende atacar o governo ou o ministro Fávaro. "Não saio atirando no governo como falaram que faria. Não é meu perfil, não sou injusto e não faço politicagem", afirmou, ressaltando que sua demissão foi uma decisão legítima do ministro e do governo.

Geller admitiu estar chateado com a demissão, mas insistiu que seria mais justo e correto esclarecer as questões envolvidas no leilão ao invés de simplesmente afastar-se. Ele reafirmou que não houve má-fé, mas sim um equívoco na condução política do leilão.

Em suma, Neri Geller utilizou a reunião para desmistificar as suspeitas e defender tanto sua posição quanto a do ministro Carlos Fávaro, destacando a necessidade de valorizar a produção nacional e corrigir os equívocos cometidos sem acusações infundadas.

 
FONTE/CRÉDITOS: Folha do Estado
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