O mercado de boi gordo registrou uma semana de preços sustentados, estáveis ou em alta, nas principais praças de comercialização do Brasil.
De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, as indústrias operaram com escalas de abate menos confortáveis, em um ambiente ainda pautado pela oferta restrita.
Segundo Iglesias, os sinais para o segundo semestre são positivos, com boas perspectivas de demanda, em especial nas exportações.
“No entanto, o movimento de alta tem suas limitações e não ocorre de forma explosiva, como em outras ocasiões, já que 2024 ainda é um ano marcado por oferta expressiva”, complementou.
Cotações da arroba do boi gordo
De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, as indústrias operaram com escalas de abate menos confortáveis, em um ambiente ainda pautado pela oferta restrita.
Segundo Iglesias, os sinais para o segundo semestre são positivos, com boas perspectivas de demanda, em especial nas exportações.
“No entanto, o movimento de alta tem suas limitações e não ocorre de forma explosiva, como em outras ocasiões, já que 2024 ainda é um ano marcado por oferta expressiva”, complementou.
Cotações da arroba do boi gordo
- São Paulo (Capital): R$ 230,00 (+0,88%)
- Goiás (Goiânia): R$ 220,00 (+2,33%)
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 220,00 (+2,33%)
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 220,00 (+2,33%)
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 210,00 (-0,47%)
- Rondônia (Vilhena): R$ 183,00 (estável)
Atacado
Iglesias destaca que o mercado atacadista voltou a apresentar alta nas cotações ao longo da semana. O ambiente de negócios ainda sugere a continuidade do movimento de alta no curto prazo, impulsionado pela entrada dos salários na economia e a consequente reposição entre atacado e varejo.
“Vale ressaltar que a carne bovina obteve um interessante ganho de competitividade em relação às concorrentes durante o mês de junho”, concluiu o analista.
- Quarto traseiro do boi: R$ 17,50 (+R$ 0,50)
- Quarto dianteiro do boi: R$ 14,00 (+R$ 1,00)
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 240,471 milhões em julho (cinco dias úteis), com média diária de US$ 48,094 milhões. A quantidade total exportada pelo país chega a 54,204 mil toneladas, com média diária de 10,840 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.436,40.
Em relação a julho de 2023, houve alta de 32,5% no valor médio diário da exportação, aumento de 41,6% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,4% no preço médio.
FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
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