O produtor de soja brasileiro está, em grande parte do país, frustrado com os resultados negativos do início da colheita. Ao mesmo tempo, segue de olho no mercado, atento à Bolsa de Chicago.
Veja a análise da plataforma Grão Direto a respeito dos fatos mais importantes da semana que tendem a mexer com os preços daqui para frente:
China tende a comprar menos soja
Nesta semana, a China aprovou a ampliação do cultivo de mais culturas transgênicas no país. A curto prazo, a decisão não impactará significativamente as exportações brasileiras. Contudo, a maior consumidora do mundo está colocando em prática o seu plano de depender menos das importações. Assim, pretende desacelerar as compras do 1° trimestre para o nível mais baixo em quatro anos.
Farelo e óleo
A Argentina desempenha um papel significativo na produção de farelo de soja. Com grande parte das lavouras em condições regulares, o país deve recuperar o posto de maior exportadora deste subproduto. Com isso, pode haver uma redução na demanda por esses produtos em outros países, resultando, por conseguinte, em um consumo menor.
Pior produtividade em Mato Grosso
Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado de Mato Grosso estima a pior produtividade de soja em 15 anos. O estado já apresenta, conforme o Instituto, uma queda de aproximadamente 13,9% na produtividade da safra inicial.
Considerando todo este cenário macro, é possível que a soja em Chicago tenha mais uma semana negativa, com o mercado físico brasileiro seguindo na mesma direção.
FONTE/CRÉDITOS: Canal Rural
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