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Na manhã dessa quinta-feira (21) o Prefeito Fernando Gorgen, reuniu toda a imprensa em uma coletiva onde ele comentou a respeito do decreto de situação de emergência, por causa da falta de chuva que vem afetando negativamente a economia da cidade.
De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente, o INEA, do Rio de Janeiro, a estiagem é um período prolongado de baixa pluviosidade, ou seja, de chuva. Desta forma, ocorre uma perda de umidade do solo onde a reposição com novas chuvas não é o suficiente.
Esse fenômeno climático vem ocorrendo com frequência desde 2020, causando perda produtiva e prejuízo financeiro. As principais regiões afetadas são o Sul, sudeste e Centro-Oeste que não via tempos tão secos há quase 100 anos.
O Secretário de Agricultura, Rodrigo Fenner, ressaltou que o seguro agrícola é um instrumento indispensável para o desenvolvimento do agronegócio, por algumas razões, dentre elas está o fato de que a produção, como uma verdadeira “empresa à céu aberto”, está sujeita a todo e qualquer problema de ordem climática, de doenças e pragas, além de também se sujeitar às oscilações de preço do mercado.
Ou seja, a situação de imprevisibilidade que a produção agrícola está sujeita praticamente lhe impõe a adoção de medidas aptas a mitigar prejuízos financeiros o que, por consequência, possibilitará a continuidade do negócio rural. Este, aliás, é o objetivo do Estado, buscar o aumento da produtividade agrícola, o desenvolvimento econômico do país, e ainda, a preservação da nossa segurança alimentar.
O Presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Querência-MT, Gilmar Wentz, também nos cedeu uma entrevista, onde relatou que a questão do decreto assinado pelo prefeito foi um pedido do Sindicato e da APROSOJA e que o prefeito prontamente atendeu o pedido.
Ele ressaltou que mesmo estando chovendo aqui na cidade a chuva não está sendo suficiente e que ao redor não está chovendo e por esse motivo os produtores rurais vêm sendo penalizados com a falta de chuva, trazendo prejuízo para a economia.
Além disso, ele comentou que vários produtores precisaram fazer o replantio, em algumas fazendas fizeram o replantio de 10%, outras de 20%. A consequência dessa situação será a baixa produtividade e o gasto, pois existem o investimento em mais sementes, insumos...
Ele também ressaltou que o maior problema ainda pode estar por vir, pois se caso esse replantio não vier trazer produtividade, será algo que prejudicará mais ainda a economia da cidade.
Ana Flávia Moreira
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