Foi encaminhado à 1ª Vara Criminal de Sinop (500 km ao Norte) o pedido do jornalista Roberto Cabrini, da TV Record, para entrevistar Edgar Ricardo de Oliveira, denunciado pela chacina em um bar em fevereiro de 2023, na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. A defesa do jornalista reforçou a importância do réu “se manifestar sobre a acusação”.
Cabrini pontuou que pratica um jornalismo que busca total isenção e que isso só é conquistado quando se consegue ouvir todas as partes importantes. Disse também que já obteve a autorização do próprio réu e do seu advogado e que "é relevante que se oferte ao réu, também, o direito de se manifestar sobre a acusação". Pediu que a entrevista seja realizada em uma sala na PCE.
“Resta demonstrado o relevante interesse público sobre o andamento da presente ação criminal, sendo certo que foi ofertado ao Estado, através da repercussão/divulgação da denúncia, investigação e processo, o direito à publicidade da narrativa acusatória/investigativa. Assim, é relevante que se oferte ao réu, também, o direito de se manifestar sobre a acusação”.
O crime
Os assassinatos ocorreram na tarde do dia 21 de fevereiro durante uma chacina em um bar em Sinop. Seis vítimas morreram no local, e uma no hospital. Os suspeitos foram identificados poucas horas após o crime, sendo Ezequias Souza Ribeiro, 27, e Edgar Ricardo de Oliveira, 30.
As vítimas foram identificadas ainda na noite do crime. Entre elas estão Getúlio Rodrigues Frasão, 36, e Larissa Frazão de Almeida, 12, pai e filha, respectivamente. Larissa foi atingida com um tiro nas costas. A mãe da menina, Raquel Gomes de Almeida, também estava no estabelecimento e presenciou a ação dos criminosos. Ela sobreviveu.
Ezequias Souza Ribeiro baleado e morto na tarde do dia 22, em confronto com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Ele chegou a ser socorrido a um hospital, mas não resistiu. O outro suspeito do crime, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, se entregou à polícia na manhã do dia 23 de fevereiro. Ele está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).
FONTE/CRÉDITOS: Araguaia Noticia
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