A safra de grãos 2023/24 tem sido uma das mais complicadas pela adversidade do clima, segundo o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, durante coletiva de imprensa online realizada pela entidade, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), nesta terça-feira.
Silveira sinalizando que a situação é mais preocupante com relação à soja do que para o milho.
“Muito se tem discutido sobre a média de produtividade da soja, o que é positivo, embora se torne problemático quando observamos a discrepância entre a produção de diferentes agricultores, com alguns colhendo apenas 10 sacas por hectare, enquanto outros alcançam 70 sacas ou mais. É fundamental que sejam implementadas políticas públicas mais justas, pois a média de produtividade entre 50 e 60 sacas por hectare no Brasil não reflete a realidade da produção em todo o país”.
O presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, disse que tem ocorrido uma divergência muito grande sobre o tamanho da produção de soja no país. “Com exceção do Rio Grande do Sul, nenhum estado deve colher uma safra de soja maior do que no ano passado. O único estado que foi tomado como referência é a Bahia, embora com uma produtividade cerca de 8% a 10% menor do que no ano passado”, afirma.
Fabrício Rosa, diretor executivo da Aprosoja Brasil, alerta para a crise que afeta os produtores.
Segundo ele, a margem de lucro dos produtores despencou, pois os custos de produção continuam altos, enquanto os preços não acompanham.
Além disso, a produtividade caiu em diversos estados.
O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, destacou que o produtor do estado acabou vendendo a safra de soja 2023/24 por preços menores, necessitando abrir espaço para o milho, o que trouxe desafios.
Para 2024/25, ele afirma que há soja sendo oferecida por preços abaixo de R$ 100 por saca, o que não indica um cenário muito favorável, uma vez que os custos de produção seguirão elevados.
Com relação à safrinha de milho em Mato Grosso, Cleiton informa que as projeções de clima para abril sinalizam volumes interessantes de chuvas, mas o indicativo é de uma produtividade e produção menores em comparação com a temporada 2022/23.
Para 2024/25, a comercialização se mostra bem enfraquecida e com um cenário de preços já não tão elaborado quanto nos últimos dois anos.
“O cenário atual sinalizando uma safra de milho em 2024/25 bastante desafiadora neste momento, com custos elevados e preços menores para o cereal”, conclui.
Silveira sinalizando que a situação é mais preocupante com relação à soja do que para o milho.
“Muito se tem discutido sobre a média de produtividade da soja, o que é positivo, embora se torne problemático quando observamos a discrepância entre a produção de diferentes agricultores, com alguns colhendo apenas 10 sacas por hectare, enquanto outros alcançam 70 sacas ou mais. É fundamental que sejam implementadas políticas públicas mais justas, pois a média de produtividade entre 50 e 60 sacas por hectare no Brasil não reflete a realidade da produção em todo o país”.
O presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, disse que tem ocorrido uma divergência muito grande sobre o tamanho da produção de soja no país. “Com exceção do Rio Grande do Sul, nenhum estado deve colher uma safra de soja maior do que no ano passado. O único estado que foi tomado como referência é a Bahia, embora com uma produtividade cerca de 8% a 10% menor do que no ano passado”, afirma.
Fabrício Rosa, diretor executivo da Aprosoja Brasil, alerta para a crise que afeta os produtores.
Segundo ele, a margem de lucro dos produtores despencou, pois os custos de produção continuam altos, enquanto os preços não acompanham.
Além disso, a produtividade caiu em diversos estados.
O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, destacou que o produtor do estado acabou vendendo a safra de soja 2023/24 por preços menores, necessitando abrir espaço para o milho, o que trouxe desafios.
Para 2024/25, ele afirma que há soja sendo oferecida por preços abaixo de R$ 100 por saca, o que não indica um cenário muito favorável, uma vez que os custos de produção seguirão elevados.
Com relação à safrinha de milho em Mato Grosso, Cleiton informa que as projeções de clima para abril sinalizam volumes interessantes de chuvas, mas o indicativo é de uma produtividade e produção menores em comparação com a temporada 2022/23.
Para 2024/25, a comercialização se mostra bem enfraquecida e com um cenário de preços já não tão elaborado quanto nos últimos dois anos.
“O cenário atual sinalizando uma safra de milho em 2024/25 bastante desafiadora neste momento, com custos elevados e preços menores para o cereal”, conclui.
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FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
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