O mercado brasileiro de soja registrou movimentação menor do que ontem nesta quarta-feira (9). Os agentes evitaram a exposição à volatilidade internacional. O dólar despencou e a Bolsa de Chicago subiu bastante. A formação dos prêmios foi dificultada.
Segundo a consultoria Safras & Mercado, os bons preços favoreceram negócios durante a manhã no mercado interno. No geral, as pontas seguem cautelosas.
Os preços da soja no Brasil
Segundo a consultoria Safras & Mercado, os bons preços favoreceram negócios durante a manhã no mercado interno. No geral, as pontas seguem cautelosas.
Os preços da soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 132,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 133,00
- Porto de Rio Grande: subiu de R$ 138,00 para R$ 139,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 131,00
- Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 136,00 para R$ 137,00
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 119,00 para R$ 120,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 123,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 119,00 para R$ 117,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com alta consistente. O mercado reagiu ao anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas de 75 países que entraram em contato com os EUA para negociações. Já com relação à China, ele aumentou ainda mais as tarifas, subindo para 125%, com efeito imediato.
“Reconhecendo que mais de 75 países buscaram diálogo com os EUA para negociar soluções comerciais e considerando que nenhum retaliou, autorizo uma pausa de 90 dias com redução das tarifas recíprocas para 10%, em vigor imediatamente”, finaliza Trump.
USDA
Amanhã, o mercado deve voltar suas atenções para o relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O Departamento deverá, no seu relatório de abril, indicar poucas alterações no quadro de oferta e demanda americano de soja. Na avaliação do mercado, o Departamento poderá cortar as estimativas de safra do Brasil e da Argentina.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 381 milhões de bushels em 2024/25. Em março, a previsão do USDA foi de 380 milhões.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 122 milhões de toneladas. Em março, o número ficou em 121,4 milhões.
O USDA deverá cortar a estimativa para a safra do Brasil de 169 milhões para 168,9 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser reduzida de 49 milhões para 48,7 milhões de toneladas.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 20,00 centavos de dólar ou 2,01% a US$ 10,12 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,23 1/2 por bushel, ganho de 19,50 centavos ou 1,94%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 3,50 ou 1,20% a US$ 294,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 46,19 centavos de dólar, com alta de 1,25 centavo ou 2,78%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 2,52%, negociado a R$ 5,8444 para venda e a R$ 5,8424 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,8292 e a máxima de R$ 6,0967.
FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
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