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Saiba como os preços da soja fecharam no Brasil; escassez nos negócios e queda definem

Produtores resistem às ofertas enquanto contratos futuros refletem cenário negativo na Bolsa de Chicago

Saiba como os preços da soja fecharam no Brasil; escassez nos negócios e queda definem
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O início da semana no mercado brasileiro da soja foi marcado por escassez de negócios e queda nos preços, seguindo a tendência da Bolsa de Chicago e a valorização do dólar. De acordo com a Safras & Mercado, os produtores mostraram resistência nas negociações, recusando ofertas nos níveis atuais. O dia foi relativamente tranquilo, sem grandes acontecimentos.

Veja os preços do grão pelo país
  • Passo Fundo (RS): R$ 133,00 (anterior: R$ 134,00)
  • Missões (RS): R$ 132,00 (anterior: R$ 133,00)
  • Rio Grande (RS): R$ 140,00 (anterior: R$ 141,50)
  • Cascavel (PR): R$ 138,00 (anterior: R$ 139,00)
  • Paranaguá (PR): R$ 141,00 (anterior: R$ 143,00)
  • Rondonópolis (MT): R$ 136,00
  • Dourados (MS): R$ 135,00 (anterior: R$ 136,00)
  • Rio Verde (GO): R$ 129,00 (anterior: R$ 130,00)

Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a segunda-feira em baixa, influenciados pelo relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que confirmou uma safra abundante no país. A colheita avançada nos EUA e o retorno das chuvas no Brasil, que favorecem o plantio, contribuíram para o cenário negativo.

A queda no preço do petróleo e a valorização do dólar em relação a outras moedas também pressionaram as cotações. O mercado mostrou descontentamento com a falta de informações detalhadas sobre os novos incentivos à economia chinesa, anunciados no final de semana.

As importações de soja pela China em setembro atingiram 11,37 milhões de toneladas, um aumento de 59% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 2024, as importações somam 81,85 milhões de toneladas, avançando 8,1% sobre 2023.

De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, instabilidades climáticas devem se intensificar no centro-norte do Brasil a partir de quarta-feira, trazendo chuvas irregulares para Tocantins, sul do Piauí, Maranhão e oeste da Bahia. A meteorologista Ludmila Camparotto prevê chuvas em Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Rondônia. No Rio Grande do Sul, uma frente fria também deve causar chuvas mais intensas na região centro-sul.

Contratos futuros

Os contratos de soja com entrega em novembro fecharam com uma baixa de 9,50 centavos, ou 0,94%, cotados a US$ 9,96 por bushel. Já a posição de janeiro teve cotação de US$ 10,11 1/2 por bushel, com perda de 9,50 centavos ou 0,93%.

Nos subprodutos, o farelo de soja para dezembro fechou em alta de US$ 0,50, ou 0,15%, a US$ 315,60 por tonelada, enquanto o óleo teve uma queda de 1,33 centavo, ou 3,06%, terminando a US$ 42,04 centavos.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em baixa de 0,57%, negociado a R$ 5,5816 para venda e R$ 5,5795 para compra, com oscilações entre R$ 5,5652 e R$ 5,6514.
FONTE/CRÉDITOS: Olhar alerta
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