Deputados e vereadores de Mato Grosso se manifestaram contra a decisão do presidente Lula (PT) em encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). Nas redes sociais, Janaina Riva, Faissal Calil, Thiago Silva, Michelly Alencar e outros comentaram ser um “retrocesso” para educação o decreto que extingue o modelo.
Conforme lista do Ministério da Educação (MEC), Mato Grosso tem 7 unidades militares a serem desmilitarizadas, após decisão divulgada nesta quarta-feira (12). Unidades estão distribuídas em 5 cidades:Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres, Barra do Garças e Várzea Grande.
Deputada Janaina Riva (MDB) lamentou a decisão e disse que o governo federal está privando os estudantes de um modelo de educação de “excelência”.
“Com essa decisão o governo federal está privando os estudantes de um modelo de educação de excelência e ignorando o esforço dos profissionais envolvidos e da própria população que aprova este modelo. Só este ano em Mato Grosso, o número de matrículas em escolas estaduais militares aumentou 23,5%”, escreveu.
Deputado Diego Guimarães (Republicanos) não chegou a escrever “textão” sobre o tema polêmico, mas resolveu usar as redes sociais para lançar a enquete com alternativas “sim” ou “não”, com a pergunta: “Por mais escolas cívico-militares?".
Faissal Calil (Cidadania), também deputado estadual, mostrou indignidade em uma publicação. Para ele, é um retrocesso e criticou o governo PT.
“Mesmo com aprovação da comunidade escolar e melhora em todos os índices educacionais, o governo do PT decidiu retroceder e acabar com o programa de escolas cívico-militares”, comentou.
Vereadora Michelly Alencar (UB) também se manifestou sobre o assunto. Para ela, é um “total retrocesso” para o país.
“Tendo em vista que das 10 melhores notas do IDEB em mato grosso, 7 são escolas militares, instituições que contribuem significativamente para o desenvolvimento educacional do nosso estado”, publicou.
Já vereadora Edna Sampaio (PT) foi favorável à decisão. Parlamentar relacionou as escolas militares com os atos golpistas deste ano, após eleições presidenciais.
“272 caminhões usados no ato golpista de 8 de janeiro, metade saiu de MT. A escola cívico-militar fazia parte desse projeto golpista. Acabou!!”, comentou.
Programa foi criado em 2019, pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) e permitia a transformação de escolas públicas no modelo cívico-militar. Veja lista completa das escolas em Mato Grosso:
FONTE/CRÉDITOS: Agência da Notícia
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