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Vereador pede aprovação de Lei Anti-Oruam em Cuiabá: 'música de apologia ao crime e sexualização de crianças'

A proposta ainda deve tramitar nas comissões.

Vereador pede aprovação de Lei Anti-Oruam em Cuiabá: 'música de apologia ao crime e sexualização de crianças'
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O vereador por Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), pediu apoio dos colegas de parlamento para a aprovação do projeto de lei intitulado por ele mesmo de "Lei Anti-Oruam", que visa proibir o uso de recursos públicos para contratar artistas ou realizar shows que promovam apologia ao crime organizado, tráfico de drogas, uso de entorpecentes e sexualização. A proposta ainda deve tramitar nas comissões.

Oruam é o nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, 22, um dos rappers mais famosos do Brasil. Ele é filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, mais conhecido como Marcinho VP, apontado como um dos dois principais líderes da facção Comando Vermelho. Marcinho está  preso por crimes como homicídio qualificado, formação de quadrilha e tráfico de drogas.

Atualmente, Oruam tem a segunda música mais escutada no Top 50 do Spotify Brasil, intitulada "Oh garota, eu quero você só pra mim". A canção é uma parceria com o cantor Zé Felipe, filho do cantor sertanejo Leonardo, e outros rappers.

Durante a sessão desta quinta-feira (6), o parlamentar subiu à tribuna e admitiu que o projeto é uma "cópia" da vereadora de São Paulo, Amanda Vettorazzo. 

Segundo Ranalli, a colega foi a primeira e encampar o projeto e incentivou que parlamentares de direita apresentassem propostas semelhantes em suas respectivas cidades.  Em Mato Grosso, a proposta já foi apresentada também em Sinop.

“Esse moleque, rapper, funkeiro, chame como quiser chamar, ele só faz músicas de apologia ao crime organizado, sexualização, abuso de crianças. A vereadora Amanda Vettorazzo, de São Paulo, lançou essa legislação e convocou todos os vereadores de direita a lançar esse projeto. E aqui em Cuiabá, eu encampei  o projeto anti-Oruam”, diz no seu discurso. 

“Do que se trata? Proibir a prefeitura municipal ou qualquer recurso oriundo de entes municipais para promoção, divulgação ou contratação de shows que contenham músicas que façam apologia ao crime organizado, a facção criminosas e a sexualidade. A gente proíbe que municípios de Cuiabá tragam cantores que tenham essa predileção por gostos musicais duvidosos, que incentivem e façam apologia ao crime organizado. Essa lei vai passar por essa casa e conto com o apoio de todos os colegas. Dos colegas que não gostam de bandidos, vagabundos. Espero que esses colegas me apoiem”, finalizou.

FONTE/CRÉDITOS: Olhar Direto
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